Para quem vai optar pela renda mensal vitalícia de sua previdência privada, escolher entre as melhores tábuas atuarias e procurar saber se o seu contrato lhe dará direito a juros na conversão da renda em aposentadoria, passa a ser muito importante.
Porém, se a intenção é utilizar a previdência privada como um veículo de Planejamento Sucessório, estes detalhes técnicos passam a não ter mais nenhuma relevância. A reportagem de Karla Spotorno no Valor Econômico, que contou com a colaboração de Leticia Camargo, ressalta essas questões.
Quanto maior for a longevidade dada pela tábua atuarial, menor será a renda a ser recebida na aposentadoria, pois se o indivíduo viver por mais anos, a seguradora deverá pagar estes benefícios por mais tempo. Portanto, os valores dos pagamentos mensais serão mais baixos para compensar este tempo mais prolongado de pagamentos.
Por outro lado, se na conversão em renda, o seu contrato garantir a atualização do benefício não só pela inflação, mas também por mais juros de 3%, por exemplo, os valores que serão recebidos serão bem maiores.
Porém, até o momento em que você optar por se aposentar, é possível fazer uma portabilidade para outra Seguradora, procurando as melhores condições ofertadas.
Esses detalhes fazem uma grande diferença no valor a ser recebido pela contratação de renda vitalícia.
Por outro lado, Leticia explica que a previdência também pode ser utilizada com o objetivo de transferir a reserva para os beneficiários no momento da sucessão. E neste caso, os detalhes técnicos citados acima não importam mais.
Na falta do tirular, este valor da previdência privada não entra no inventário e é transferido aos indicados no contrato em apenas alguns dias. Outra vantagem é que estes recursos não são passivos da cobrança do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), o que pode gerar uma boa economia em impostos.
Veja aqui a matéria na íntegra.
Fonte da imagem: Valor Econômico
