Você já se deparou com situações em que acabou descontrolando suas contas por causa de emergências financeiras? Já precisou de dinheiro para consertar o carro, algum eletrodoméstico ou coisa semelhante e, na hora que mais precisava, não tinha dinheiro suficiente para pagar? Pois é… Se isso já aconteceu contigo, fique sabendo que você não está só.
Além dos riscos relacionados a todos os imprevistos que podem ocorrer e se transformar em contas extras, ainda existe o risco de perda da renda, que é o que acontece quando a pessoa perde o emprego ou, a título de exemplo, quando parte da renda vem de comissões por vendas e há alguma queda nos resultados.
Como ninguém está livre de passar por essas situações, melhor é estar prevenido. Prevenção aqui é montar um bom colchão financeiro para lidar com imprevistos! Nas linhas a seguir, vou apresentar respostas simples para 4 perguntas básicas que vão lhe ajudar a
ficar mais preparado nesses casos.
Qual deve ser o tamanho deste colchão para emergências financeiras?
Primeiro devemos ter uma ideia do tamanho dessa reserva, aí sim, depois disso, podemos começar a caminhada. De um modo mais objetivo, defendo que esta reserva deva ser de 3 a 12 vezes o valor dos gastos mensais da família. Mas, se essa reserva pode variar tanto, como saber qual o montante ideal para cada um? Considere esses 3 fatores básicos:- Previsibilidade da renda: um assalariado tem menos incertezas quanto à sua renda em relação à um autônomo ou à quem vive de comissões, por exemplo. Portanto, a sua reserva nesse caso, pode ser menor do que a dos outros dois.
- Responsabilidades financeiras: se uma pessoa tem filhos, mulher ou marido dependente, e financiamentos a pagar, sua reserva deverá ser maior do que a recomendada para uma pessoa solteira, sem filhos e que more com os pais, por exemplo.
- Empregabilidade: se um indivíduo tem uma profissão com maior facilidade de realocação, como um profissional de TI, por exemplo, que atualmente está muito demandado, terá uma necessidade de reserva menor do que a recomendada para pessoas que não tem essa vantagem.





