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Como se planejar para a aposentadoria mesmo depois dos 50 anos

Como se planejar para a aposentadoria mesmo depois dos 50 anos

by Leticia Camargo / segunda-feira, 28 outubro 2019 / Published in O Globo, Planejamento Financeiro

Independente de quando a pessoa vá começar a se planejar para a aposentadoria, o primeiro passo é entender suas receitas e despesas.

A melhor maneira de fazer isso é elaborar um fluxo de caixa, tanto por meio de aplicativos, numa planilha, ou até num caderninho. Mas, é imprescindível entender esses números… Inclusive, aqui no site tenho um modelo de planilha de fluxo de caixa gratuito!

Com base nesse fluxo, é possível estimar os gastos na aposentadoria e a atual capacidade de poupança da pessoa. Vamos compreender melhor o que vem a seguir…

 

Aposentadoria e alguns cálculos

Após compreender a sua vida financeira atual com ajuda de um bom fluxo de caixa, é hora de dar mais um passo: fazer alguns cálculos essenciais.

Por meio da matemática financeira, é possível saber o quanto será necessário ter em uma reserva financeira para poder usufruir desses recursos na aposentadoria. Esses resgates serão efetuados para complementar os valores recebidos a título de benefício do INSS ou do Regime Próprio de Previdência.

Do mesmo modo, também é importante calcular o quanto será necessário acumular desde já para atingir esse montante. Sempre considerando o quanto a pessoa já possui em investimentos atualmente, é claro.

Esses cálculos não são triviais. Por conta disso, o auxílio de um planejador financeiro é sempre muito bem-vindo para ajudar nessa tarefa.

De posse desses cálculos, a pessoa poderá entender melhor se:

  • será possível atingir seus objetivos mais facilmente;
  • será necessário trabalhar por mais tempo antes de se aposentar;
  • a aposentadoria poderá ser antecipada, caso os recursos forem abundantes.

 

Perfil de risco e a taxa de juros estimada

Mas não acabamos aqui! Uma outra questão relevante é o perfil de risco do investidor…

A diferença no perfil (mais conservador ou mais agressivo) terá como consequência uma diferença na taxa de juros estimada para rentabilizar o patrimônio no período de acumulação, quanto mais conservador, menor será essa taxa estimada e quanto mais agressivo, maior ela será. Risco e rentabilidade são positivamente relacionados!

Sendo assim, essa definição dos perfis pode representar uma diferença considerável no prazo para conseguir alcançar o volume de recursos almejado ou na quantia a ser poupada mensalmente.

 

Um erro comum ao se pensar em se planejar para a aposentadoria

Com o que vimos até aqui, fica bem claro que não basta pensar que simplesmente aderindo a uma previdência privada todos os problemas serão resolvidos. E, como num passe de mágica, os recursos necessários para complementar a aposentaria estarão lá ao seu dispor na data em que pretende se aposentar.

A previdência privada funciona pelo modelo de capitalização, em que o próprio indivíduo contribui para o seu benefício futuro. Ou seja, os recursos aportados, mais os juros do período de acumulação é que serão utilizados para computar (por meio de cálculos atuariais) os valores a serem recebidos como benefício de aposentadoria.

Dessa maneira, quanto maiores os valores aportados na previdência, maiores poderão ser esses benefícios, mas, se os depósitos forem baixos, a aposentadoria também será baixa.

Portanto, é importante começar o quanto antes para que os valores mensais de aporte sejam mais baixos (já que serão efetuados aportes em um maior número de meses). E também para aproveitar o poder dos juros sobre juros por mais tempo.

Mas, se você já está em vias de se aposentar e ainda não começou a sua reserva, ainda dá tempo… Sempre é tempo. Então, melhor começar hoje do que não começar nunca.

Veja aqui 3 questões essenciais para escolher sua previdência: Previdência Privada: 3 questões essenciais!

Inclusive, conforme falei em entrevista para o Jornal O Globo, se você escolher uma previdência privada com a tributação pela Tabela Regressiva, depois de 10 anos, terá um imposto de renda de 10%, que é menor do que a menor das alíquotas dos investimentos tradicionais, que está em 15% atualmente.

Além disso, para o recebimento de renda, é possível tanto efetuar resgates programados, quanto transformar a reserva em benefício mensal, que pode ser vitalício ou não, dependendo das condições de cada plano.

Veja aqui as opções de recebimento de renda de uma previdência privada: Previdência Privada: as opções para a aposentadoria

 

E agora… Pronto para tomar uma atitude decisiva em sua vida financeira? A bola do jogo está contigo! Bons planos!

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Tagged under: aposentadoria, finanças pessoais, planejamento financeiro

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