
Semana passada, dividi o palco com a querida Kika Gama Lobo em uma palestra para o Clube do Ser… Falamos sobre os principais temas financeiros que são abordados num planejamento. Resultado: a plateia gostou muito do assunto e recebi vários feedbacks onde enfatizaram que essa palestra era super necessária e que muitas das questões que foram abordadas nunca tinham sido pensadas antes por eles. Deixe-me contar um pouco como foi…
Como você pretende se sustentar?
Começamos falando que a expectativa de vida tem aumentado muito. E já existiu no mundo uma pessoa que viveu até os 122 anos: a francesa Jeanne Calment. Ela era muito ativa, praticou esgrima até os 85, andou de bicicleta até os 100 e vivia sozinha até os 110 anos. Por aqui, muitos brasileiros já passam dos 90. Mas será que estamos realmente nos preparando para viver tanto tempo? Aliás, foi sobre isso que escrevi nesse outro artigo.
Mais do que nunca, precisamos refletir sobre como vamos nos sustentar quando não quisermos ou não pudermos mais trabalhar. Para ter um bem-estar financeiro na longevidade, precisamos viver hoje um degrau abaixo do que poderíamos, dada a nossa renda, para conseguir poupar. Precisamos ter clareza do quanto gastamos e precisamos também investir com regularidade e consciência para construir uma reserva que garanta a nossa tranquilidade no futuro.
Por outro lado, muita gente não se planeja para a aposentadoria e depois vai acabar dependendo apenas no INSS. Aliás, aqui vão algumas perguntas muito pertinentes sobre o assunto: você já fez uma simulação da aposentadoria que poderá receber (do INSS ou do Regime Próprio)? Já conferiu se todas as contribuições estão corretamente registradas no extrato do CNIS? Tudo isso pode ser feito no Meu INSS.
E podemos ir além: você já pensou que, se atualmente vive com um valor acima do teto do INSS (que é de R$ 8.157,41, em 2025), provavelmente apenas essa aposentadoria não será suficiente?
A conta que costumo fazer com meus clientes é simples: acumular cerca de 200 vezes os seus gastos mensais! Isso permitiria viver dos rendimentos reais (em torno de 6% ao ano), sem consumir o valor principal. Então, a título de exemplo, se você gasta R$ 20 mil por mês, teria que ter R$ 4 milhões investidos.
Aí vêm perguntas questões centrais: já está se planejando para acumular esse valor? Está caminhando para o seu objetivo ou apenas gastando seus recursos no presente, como se não houvesse amanhã?
E a sucessão?
Pois é, o planejamento financeiro não termina aí. Também falamos sobre a sucessão… Como ficará a vida de quem depende de nós se algo acontecer? Muitas famílias enfrentam grandes dificuldades após a perda de um provedor, justamente no momento em que mais precisam de acolhimento.
Você já pensou se sua família teria dinheiro para pagar o ITCMD, que é o imposto de transmissão da herança? E como os seus dependentes irão manter o padrão de vida até o inventário ser concluído? Já considerou contratar um seguro de vida para garantir esse suporte? Ou que tal ter uma previdência privada que não entra no inventário e cujo valor pode ser recebido pelos herdeiros em poucos dias para esse mesmo fim?
Organize uma pastinha com contas bancárias, senhas, contatos dos gerentes ou consultores financeiros, apólices, previdência, imóveis e investimentos. Essa é uma forma de cuidar de quem fica. São detalhes que, quando pensados com antecedência, fazem toda a diferença.
E, por fim, se você está em um novo relacionamento, sabe que um contrato de namoro pode proteger seu patrimônio em caso de separação? E que um testamento pode evitar conflitos e garantir que sua vontade seja respeitada, principalmente em famílias com filhos de diferentes uniões?
Planejar o futuro é um ato de carinho. Com você mesmo, com sua família, com seu legado. Se quiser um auxílio profissional para organizar esse planejamento de forma clara, estruturada e respeitando seus valores e objetivos, estou aqui para te acompanhar nesse caminho. Clique aqui para falar comigo!