Saiu ontem no Valor Econômico, uma reportagem sobre o aumento do volume de penhor na Caixa Econômica e fui consultada pela reporter Luciana Seabra sobre esta modalidade de crédito.
O penhor de jóais é uma modalidade bem antiga de empréstimo que está crescendo bastante atualmente. No ano passado teve um aumento de 25% neste tipo de financiamento pessoal.
Talvez pela facilidade de se conseguir o empréstimo e receber o dinheiro de forma rápida, tenha aumentado o interesse por parte das pessoas físicas.
Como a garantia é o próprio bem penhorado, não há restrições de crédito e é uma ótima opção para quem já não está mais com o nome limpo na praça.
Podem ser penhorados jóias de ouro e de prata (as de prata passaram a ser aceitas recentemente), metais nobres, diamantes, pérolas, canetas e relógios, além de pratarias, mas é muito importante honrar o pagamento no prazo, pois os bens que não são resgatados até o vencimento podem ir à leilão.
As taxas de juros atuais para pagamentos em até 180 dias estão em 1,5% ao mês e se for parcelado em até 60 meses esta taxa fica em 1,7% ao mês.
Nesta reportagem, ressaltei que é válido, para quem tem empréstimos com taxas mais altas – como por exemplo no cheque especial, trocar esta dívida mais cara pelo penhor, que é uma dívida mais barata. Mas, sempre estando atento ao prazo do pagamento para evitar perder o bem penhorado.
Veja aqui a reportagem na íntegra: