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Mais de 2/3 das famílias brasileiras não pensam em poupar. Como resolver isso?

Mais de 2/3 das famílias brasileiras não pensam em poupar. Como resolver isso?

Mais de 2/3 das famílias brasileiras não pensam em poupar. Como resolver isso?

Leticia_entrevista CBNSegundo o Instituto Ipsos, em um estudo efetuado com 1.500 famílias brasileiras, 2/3 delas não pensam em poupar. A maioria destas famílias tinha renda entre 1 e 3 salários mínimos.

Dos domicílios entrevistados, 55% não fazem nem o orçamento doméstico e este deveria ser o primeiro passo para quem quer começar a guardar algum dinheiro.

O programa Show da Notícia na CBN entrevistou Leticia Camargo e outro especialista para saber como resolver esta questão. Neste programa foram abordados temas como: Como começar a poupar, Orçamento doméstico e Investimentos. Veja aqui algumas das perguntas:

A entrevistada explicou que poupar seria guardar uma parte de seu dinheiro no final do mês depois de pagas todas as despesas, investir seria aplicar os recursos poupados em algum produto de investimento que vá gerar uma rentabilidade e economizar seria você conseguir comprar um mesmo produto ou similar por um preço menor, gastando menos.

Leticia enfatizou que o primeiro passo para começar a poupar é anotar as receitas e despesas para saber para onde o dinheiro está indo. Depois de tudo anotado, é preciso analisar este orçamento para poder cortar os desperdícios, limitar os supérfluos e economizar nas necessidades básicas.

Não há um valor mínimo de renda para começar a poupar, o importante é ter disciplina e planejamento, procurando sempre fazer escolhas inteligentes, em que suas atitudes estejam alinhadas aos seus objetivos. Desta forma, será mais fácil alcançá-los.

De acordo com a psicologia econômica, se você deixar de satisfazer aquele seu desejo imediato, haverá um sentimento de perda. Mas, quando você entende que aquilo é uma troca de algo com pouca importância agora por um objetivo mais importante no futuro, a sensação de troca, em que você estará mais perto de alcançar seu objetivo, será mais agradável do que aquela de perda.

Em primeiro lugar é preciso entender qual é o seu perfil de investidor, para que a pessoa incorra em riscos de acordo com o que está apto a assumir. Uma outra restrição é o horizonte de investimento de cada objetivo, se é de curto, médio ou longo prazo. Para investimentos de curto prazo, a melhor opção são os investimentos mais conservadores, com menores riscos, por exemplo a poupança e que os produtos mais arriscados, como ações, sejam escolhidos para os objetivos de mais longo prazo.

Escute a entrevista na íntegra a seguir, ou clique aqui para escutar diretamente no site da CBN.

https://www.leticiacamargo.com.br/wp-content/uploads/2014/09/educacaofinanceira_140920.mp3?_=1
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