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Finanças empresariais: por que elas são a alma do negócio?

O que acontece quando um gestor não cuida das finanças de sua empresa? O que ocorre quando uma companhia aplica mal os seus recursos? E o que dizer do futuro de um pequeno negócio que não faz nenhum tipo de gestão das suas finanças empresariais?

Todas essas perguntas servem para reforçar o peso que uma boa gestão das finanças empresariais tem no destino de um negócio, mas essa influência é ainda maior se consideramos que uma empresa deve ter como um de seus principais objetivos a obtenção de lucro em suas operações.

Mas, afinal, o que ocorre com uma empresa que não tem nenhum controle financeiro, ou que o faz sem muita disciplina ou planejamento?

 

Finanças empresariais: os efeitos do descontrole

Recentemente escrevi um texto para a Revista Expansão & Negócios da GSPP, intitulado “Finanças: a alma do negócio!” (clique aqui para baixar o PDF do artigo), em que revelei que costumo comentar em meus cursos e consultorias que a gestão financeira é um fator crucial para que a empresa tenha vida longa e crescimento sustentável. Porém, muitas organizações só começam a se preocupar com o assunto nos momentos de crise, quando sentem a necessidade de ajustar suas finanças para conseguir sobreviver.

Sim, isso é uma verdade, pois muitas dessas empresas não conhecem nem sequer a sua própria realidade financeira, e nem sempre conseguirão realizar os ajustes necessários num curto prazo.

O que ocorre é que, normalmente, quando os efeitos colaterais da má gestão financeira são sentidos, é porque a dificuldade já se instalou e os gestores precisarão de muita disciplina para reverter esse quadro.

Vamos analisar tudo isso mais detalhadamente…

O que ocorre com um barco que navega sem bússola, sem GPS e sem nenhum outro instrumento de navegação? E se esse mesmo barco não possuir sequer uma rota previamente definida?

Esta é exatamente a situação de uma empresa que não tem controle financeiro. Ela encontra-se sem rumo e corre sérios riscos de naufragar na primeira grande onda ou tempestade que se aproximar.

Muitos empresários trabalham duro para manter a empresa funcionando, mas não conseguem enxergar os resultados financeiros. Muitos deles se sentem frustrados com esta realidade, mas não sabem o que fazer para que os frutos comecem a aparecer. Confira algumas dicas extras para empreendedores, clicando aqui.

A resposta está, invariavelmente, nos controles financeiros que a empresa deve ter. Para mudar esse cenário, os administradores precisam atuar em duas frentes:

Repare que se a empresa não cumprir a tarefa de manter o seu fluxo de caixa atualizado, ela não conseguirá entender os números do seu negócio à fundo e correrá o risco de cortar gastos aparentemente desnecessários, mas que são essenciais para a continuidade do negócio. Isso demonstra a importância do fluxo de caixa como um instrumento primordial para que os gestores conheçam a realidade da própria empresa. Fique atento a isso!

 

Há males que vem para o bem

Como eu revelei no texto citado da Revista GSPP (clique aqui para baixar o PDF do artigo), é triste imaginar que essas empresas tenham que chegar a este limite para mudar de atitude, mas, como diz o ditado, “há males que vêm para o bem”. Cuidar do fluxo de caixa, procurar cortar as gorduras, ser mais competitivo, tudo isso acaba contribuindo para sanear as finanças do negócio e para ajustar a empresa à realidade que o mercado impõe. E o melhor é que, depois de passada a crise, a empresa estará mais organizada, trabalhando em outro patamar de custos e produtividade.

É verdade! Algumas empresas conseguem tirar valiosas lições desses momentos de dificuldade.

Se você é um empreendedor, administrador ou gestor, minha recomendação quanto às finanças empresariais é uma só: não deixe para fazer o seu dever de casa, mantenha as finanças sob controle, porque deixar para depois pode ser um erro irremediável.

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