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Construção da reserva de emergências: um pilar para a sua segurança financeira

Reserva de Emergências

Não tem como negar: a construção da reserva de emergências é um dos pilares fundamentais do planejamento financeiro pessoal, servindo como um suporte contra as incertezas da vida. Embora não seja o certo a se fazer, infelizmente muitos se concentram na busca por investimentos de alta rentabilidade, deixando de lado a premissa número um: a estabilidade financeira deve começar com uma reserva para os imprevistos.

Esse foi o assunto do texto que escrevi para o site da Lu Lacerda.

Construção da reserva de emergências como uma defesa

Para começo de conversa, é sempre bom reforçar que o conceito de reserva de emergências vai além da simples ideia de poupar. Na verdade, é mais do que isso! Trata-se de uma estratégia de defesa, um plano de segurança financeira que vai ajudar a garantir o bem-estar de sua família, independentemente dos altos e baixos da economia ou pessoais.

Em outras palavras, este fundo de emergências é mais do que apenas uma quantia guardada; é a tranquilidade de que você não precisará sacrificar seus investimentos de longo prazo ou comprometer seu equilíbrio financeiro em momentos de crise.

A essa altura, alguns se perguntam: mas Leticia, quando isso será relevante de fato? Pode dar exemplos? Claro. A reserva de emergências será muito importante quando nos vemos diante de imprevistos. Seja uma despesa médica não planejada, a perda de uma fonte de renda, ou até mesmo reparos urgentes em casa, a vida está repleta de eventos imprevisíveis que podem desestabilizar as finanças de quem não está preparado.

Como dá para ver, estamos falando de algo maior do que uma simples poupança. A reserva de emergências oferece um fôlego, permitindo que você lide com estas situações sem precisar recorrer a empréstimos ou endividamento, que podem ter impactos negativos duradouros em suas finanças.

Ok, Leticia! Entendi. Mas qual seria o tamanho ideal dessa reserva? Vejamos…

Reserva de emergências: tamanho ideal

Em suma, o tamanho adequado dessa reserva de emergências deve refletir 3 pontos essenciais:

No que se refere a esses pontos, deixe-me esclarecê-los… Para autônomos ou empresários, por exemplo, uma reserva mais substancial pode ser necessária, enquanto indivíduos com renda mais estável e menores despesas mensais regulares podem se adequar a uma reserva menor. Outro ponto a se pensar é o tempo necessário para encontrar se recolocar profissionalmente num momento de perda de emprego. Quanto maior for a demanda pelo seu tipo de serviço, menor poderá ser a reserva.

Onde devo investir a reserva de emergências?

Outra dúvida legítima e necessária é: onde devo investir esse dinheiro? A escolha de onde investir sua reserva de emergências é fundamental. Ela precisa estar alocada em investimentos com 2 características:

Alguns bons exemplos são: poupança (não é a melhor opção, mas melhor colocar o dinheiro na poupança do que deixar embaixo do colchão!), Tesouro Selic, CDBs de liquidez diária de grandes bancos ou fundos DI. Dessa forma, você poderá assegurar que os recursos estarão disponíveis quando você mais precisar, sem a preocupação de perdas significativas.

Por fim, mas não menos importante, além de estabelecer e manter uma reserva de emergências, é essencial adotar revisões periódicas de seu orçamento, efetuando ajustes no plano de investimentos conforme mudanças na situação financeira ou no mercado. A educação financeira contínua também é uma grande aliada para te ajudar a tomar decisões bem-informadas.

Em resumo, a construção da reserva de emergências é mais do que uma medida de precaução; é uma forma de cuidado consigo mesmo e com o seu futuro e da sua família. Ela vai te protege contra as adversidades e proporcionar tranquilidade. A preparação de hoje é a segurança de amanhã, permitindo que você viva com menos estresse e mais liberdade para alcançar seus objetivos de vida e financeiros.

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