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Como ter tranquilidade na aposentadoria

Como ter tranquilidade na aposentadoria

Como ter tranquilidade na aposentadoria

Para alcançar a tranquilidade na aposentadoria, é preciso ter uma vida digna e sem problemas financeiros. De preferência, sem precisar da ajuda de familiares ou de continuar trabalhando para complementar a renda.

É claro que hoje muitos idosos ainda continuam produtivos e ficam felizes em trabalhar até uma idade mais avançada, mas é importante que a decisão de continuar trabalhando seja por vontade própria e não por uma necessidade.

 

O teto do INSS

A maioria das pessoas tem muitos sonhos para a aposentadoria, mas será que conseguirão ter recursos suficientes para realizar todos eles? Se tiverem que contar apenas com o que receberão da previdência social, é muito provável que não.

Atualmente, o teto do INSS é de pouco mais do que R$ 4 mil, sendo que a maioria dos aposentados não conseguem receber nem R$ 3 mil por mês.

Então, se você já possui despesas maiores do que isso, é importante que se planeje o quanto antes e comece a poupar para a terceira idade.

 

A perpetuidade

Na aposentadoria, gastando um valor igual aos juros reais de suas aplicações, ou seja, o rendimento acima da inflação, você poderá perpetuar seu patrimônio mantendo o poder de compra ao longo da vida.

Se você aplicar suas economias em uma carteira de investimentos diversificada, com os níveis atuais de juros, será bem provável conseguir uma rentabilidade real entre 4% e 6% ao ano. Leia também o artigo: Como gerir o patrimônio na aposentadoria.

Considerando um patrimônio de R$ 1 milhão no momento em que parar de trabalhar, com 6% de juros reais ao ano, você conseguirá efetuar retiradas anuais de R$ 60 mil, sem utilizar o principal do investimento. A conta para calcular o valor dos juros reais anuais é a seguinte: 1 milhão vezes 0,06.

Com juros de 5% ao ano, poderão ser efetuadas retiradas anuais de R$ 50 mil e com 4% ao ano, de R$ 40 mil. Ao longo do tempo, tanto as retiradas quanto o montante final sempre estarão sendo corrigidos pela inflação, ou seja, manterão seu poder de compra.

Porém, se forem gastos valores maiores do que os calculados acima para cada percentual de taxas de juros reais e/ou mantidos os valores de retiradas, as rentabilidades reais auferidas forem menores do que as esperadas, seu dinheiro não se perpetuará. Por exemplo, com aquele patrimônio inicial de R$ 1 milhão, se gastar R$ 100 mil anualmente com juros reais de 3% ao ano, seu dinheiro acabará em aproximadamente 12 anos.

 

Qual o patrimônio ideal para se aposentar?

Como não sabemos ao certo quantos anos mais viveremos, o ideal seria calcular o patrimônio necessário para se aposentar considerando a perpetuidade. Para isso, precisamos estimar a taxa de juros reais no período e dividir o valor das retiradas anuais por esta taxa. Por exemplo, se pretendo sacar R$ 120 mil por ano e estimo uma taxa de juros reais anuais de 5%, divido 120 mil por 0,05 que dará um patrimônio de R$ 2,4 milhões.

Ou seja, R$ 2,4 milhões será o montante que precisarei acumular no momento de minha aposentadoria para retirar R$ 120 mil anuais de meus investimentos e garantir a perpetuidade de meu patrimônio.

Assim fica fácil saber o quanto em reservas financeiras que você deverá possuir para alcancar a tão sonhada tranquilidade na aposentadoria!

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